PENSAMENTOS
TEXTOS NESTA PÁGINA:
- Tipos de pessoas
- Triste ao amor
- Caráter
- Traição sexual
- Prudência de vida
- Traição
- Sem mentiras...
- Alimento à Loucura
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tipos de pessoas
"Afirmo-lhes, sempre indistintamente de sexo, que existem
dois tipos de pessoas: os grandes e bons fodedores, que por mais força e
violência que empreguem no seu mister, despertam sempre o regozijo dos fodidos
e são por eles cultuados e adorados; e os pequenos e maus fodedores, que por
mais singela e bem intencionada que sejam suas fodidas, acabam sempre por
despertar a indignação e revolta dos fodidos, o desejo destes em vê-los
irremediavelmente desgraçados e mortos.
Conscientemente enquadro-me à segunda classe..."
Triste ao amor
"Não existe nada mais triste para o amor do que ser invocado para justificar uma traição."
Caráter
"Pensar (refletir sobre um assunto) é a primeira demonstração de caráter. Colocar suas conclusões em prática é a segunda e definitiva demonstração."
Traição sexual
"Quanto imagino que a traição sexual implica na conspurcação do ato que significa o ápice do amor, não posso deixar de sentir uma certa repugnância por quem a comete!"
Prudência de vida
"Quando construimos nosso futuro nada mais fazemos do que projetar o passado, cujo presente se encarrega de executar.
Assim, quando construimos o futuro devemos fazê-lo com vistas ao passado...
Não aquele que já é...
Mas aquele que será...
E o passado é imutável...
Razão porque tal construção requer prudência...
Cabe perguntarmo-nos como desejamos ser lembrados, isto é, eternizados na memória dos que virão...
Se a construção está sendo bastante forte, rija para suportar as gerações futuras... Nossos filhos, netos, bisnetos...
Não só no aspecto material, mas principalmente moral, humano, de maneira a torná-los cônscios de seus deveres de preservação dos bons costumes, do meio-ambiente, da natureza, enfim, aptos a contruir seus próprios futuros e, consequentemente, escreverem passados igualmente dignos. "
Assim, quando construimos o futuro devemos fazê-lo com vistas ao passado...
Não aquele que já é...
Mas aquele que será...
E o passado é imutável...
Razão porque tal construção requer prudência...
Cabe perguntarmo-nos como desejamos ser lembrados, isto é, eternizados na memória dos que virão...
Se a construção está sendo bastante forte, rija para suportar as gerações futuras... Nossos filhos, netos, bisnetos...
Não só no aspecto material, mas principalmente moral, humano, de maneira a torná-los cônscios de seus deveres de preservação dos bons costumes, do meio-ambiente, da natureza, enfim, aptos a contruir seus próprios futuros e, consequentemente, escreverem passados igualmente dignos. "
Traição
"A traição decorre de uma ausência de moral que, inata ou adquirida, é ineliminável. Assim, é o prenúncio de que irá ocorrer de novo, é só uma questão de tempo. É como a mulher que já se prostituiu: sempre o faz de novo à menor carência de dinheiro!"
-Versão curta: "A traição advém da amoralidade, inata ou adquirida. Inelimináve!! E, assim, inevitavelmente se repetirá!"
Sem mentiras
"O verdadeiro amor é sempre profano, assim, os atos em seu nome na intimidade praticados não dispensam o respeito, a moral e, principalmente, a autencidade e ausência de mentiras entre os amantes."
Não é, pois, de admirar-se — Alimento à loucura
"A pobreza vivenciada em um casamento traz-me reflexões:
O casamento é como a mentira: efêmero. Poucos resistem uma vida. Se para a mentira o aleijão é a perna — que é curta —, no casamento é o amor, o desejo.
Aquele que no casamento se afirma feliz por toda uma vida, talvez nada mais seja do que um sujeito que não foi modificado pelo objeto. Ou por não tê-lo, nunca, conhecido, ou por tê-lo apenas lhe arranhado a casca, satisfeito tão somente com a aparência, tal qual possuir um ovo Fabergé.
E a mentira? O que lhe retira o princípio moral de ser sempre descoberta e permite que perdure para sempre? Se perdura para sempre não é mentira, pois toda mentira não descoberta torna-se verdade que, com o tempo, até o mentiroso dessa forma acredita.
De outro lado, quando dizemos “para sempre”, a que estamos nos referindo? Ao “sempre” do autor da mentira, isto é, o tempo de duração da sua vida ou ao tempo relativo à vida daquele que tomou a mentira como verdade? Ou, ainda, ao “sempre” da humanidade?
De todas as conclusões cogitadas, satisfaz-me aquela em que a mentira é descoberta — pois senão não é mentira —, porém a verdade é tão inconveniente e dura de ser provada que, não raro, prefere-se tomar a mentira como verdade.
Eis o segredo da “mentira eterna”: é assim como se dizer que o homem é feito à semelhança de Deus: buscar-se a negação seria quebrar a pretensão humana — a maior de todas — de ser igualável ao maior conceito concebido: o homem, em sua pretensão, não admite ser menor do que o Maior, pelo menos na aparência. Assume, assim, uma “mentira eterna”.
Talvez, estendo-me, a mentira se encontre entre os grandes conceitos, como “ser”, “deus”, “conhecimento”, uma vez que a verdade, por encerrar apenas a narração dos atos tal como ocorridos, não implica em nenhum processo criativo; quando muito mera habilidade de narrar com precisão.
E quanto ao valor de se dizer a verdade mesmo quando esta depõe contra o narrador?
Bem, infiro que esta não é uma questão complexa, que implica em criatividade, mas sim em coragem, predicado próprio daqueles que ignoram, ou por razões outras fingem ignorar as implicações de suas ações — em outras palavras, coisa de inconseqüentes, coisa de idiotas.
O casamento, nesta acepção, mostra-se-me comezinho; tal como a pobreza: “toda pobreza será castigada!”
Bem, já recebi minha parte do adágio, com o gravame de fazê-lo acompanhar-se do casamento, o que recém concluí, equivale-se à mentira.
Na pobreza, no entanto, há certa nobreza, pois simboliza a ausência de acessão às ações que, em busca da riqueza, pratica-se em detrimento de outrem. Mas a pobreza é castigada!
Ora, o castigo nada mais é do que consequência dos atos.
Ora, ninguém é castigado por não atentar, ainda que obliquamente, contra o próximo.
De outro lado, enfrentar o castigo também é sinal de nobreza, eis que só o homem de coragem sabe enfrentar as conseqüências dos seus atos.
Logo percebo, então, como caio em contradição, pois pouco antes correlacionei coragem com inconseqüentes e idiotas e, por certo, tais arrimos não se coadunam com nobreza.
Divago então que não creio que a pobreza siga o destino do adágio, senão a coragem deixa de ser coisa dos tolos.
No fundo, sei que toda minha reflexão é falha. Mas delicio-me com o ato de pensar. Imagino que era exatamente assim que os filósofos despendiam o tempo...
Não é, pois, de admirar-se que, após tantos séculos a pensamentear, acabassem acertando aqui e acolá, achando uma ou outra ponta de um novelo de infinitas linhas..."
Não é, pois, de admirar-se — Alimento à loucura
"A pobreza vivenciada em um casamento traz-me reflexões:
O casamento é como a mentira: efêmero. Poucos resistem uma vida. Se para a mentira o aleijão é a perna — que é curta —, no casamento é o amor, o desejo.
Aquele que no casamento se afirma feliz por toda uma vida, talvez nada mais seja do que um sujeito que não foi modificado pelo objeto. Ou por não tê-lo, nunca, conhecido, ou por tê-lo apenas lhe arranhado a casca, satisfeito tão somente com a aparência, tal qual possuir um ovo Fabergé.
E a mentira? O que lhe retira o princípio moral de ser sempre descoberta e permite que perdure para sempre? Se perdura para sempre não é mentira, pois toda mentira não descoberta torna-se verdade que, com o tempo, até o mentiroso dessa forma acredita.
De outro lado, quando dizemos “para sempre”, a que estamos nos referindo? Ao “sempre” do autor da mentira, isto é, o tempo de duração da sua vida ou ao tempo relativo à vida daquele que tomou a mentira como verdade? Ou, ainda, ao “sempre” da humanidade?
De todas as conclusões cogitadas, satisfaz-me aquela em que a mentira é descoberta — pois senão não é mentira —, porém a verdade é tão inconveniente e dura de ser provada que, não raro, prefere-se tomar a mentira como verdade.
Eis o segredo da “mentira eterna”: é assim como se dizer que o homem é feito à semelhança de Deus: buscar-se a negação seria quebrar a pretensão humana — a maior de todas — de ser igualável ao maior conceito concebido: o homem, em sua pretensão, não admite ser menor do que o Maior, pelo menos na aparência. Assume, assim, uma “mentira eterna”.
Talvez, estendo-me, a mentira se encontre entre os grandes conceitos, como “ser”, “deus”, “conhecimento”, uma vez que a verdade, por encerrar apenas a narração dos atos tal como ocorridos, não implica em nenhum processo criativo; quando muito mera habilidade de narrar com precisão.
E quanto ao valor de se dizer a verdade mesmo quando esta depõe contra o narrador?
Bem, infiro que esta não é uma questão complexa, que implica em criatividade, mas sim em coragem, predicado próprio daqueles que ignoram, ou por razões outras fingem ignorar as implicações de suas ações — em outras palavras, coisa de inconseqüentes, coisa de idiotas.
O casamento, nesta acepção, mostra-se-me comezinho; tal como a pobreza: “toda pobreza será castigada!”
Bem, já recebi minha parte do adágio, com o gravame de fazê-lo acompanhar-se do casamento, o que recém concluí, equivale-se à mentira.
Na pobreza, no entanto, há certa nobreza, pois simboliza a ausência de acessão às ações que, em busca da riqueza, pratica-se em detrimento de outrem. Mas a pobreza é castigada!
Ora, o castigo nada mais é do que consequência dos atos.
Ora, ninguém é castigado por não atentar, ainda que obliquamente, contra o próximo.
De outro lado, enfrentar o castigo também é sinal de nobreza, eis que só o homem de coragem sabe enfrentar as conseqüências dos seus atos.
Logo percebo, então, como caio em contradição, pois pouco antes correlacionei coragem com inconseqüentes e idiotas e, por certo, tais arrimos não se coadunam com nobreza.
Divago então que não creio que a pobreza siga o destino do adágio, senão a coragem deixa de ser coisa dos tolos.
No fundo, sei que toda minha reflexão é falha. Mas delicio-me com o ato de pensar. Imagino que era exatamente assim que os filósofos despendiam o tempo...
Não é, pois, de admirar-se que, após tantos séculos a pensamentear, acabassem acertando aqui e acolá, achando uma ou outra ponta de um novelo de infinitas linhas..."
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