Sobre as músicas do blog... Não devem ser consideradas simples "fundos musicais" para os textos... Foram escolhidas com carinho e apreço, dentre o que há de melhor... São verdadeiras jóias que superam em muito os textos deste humilde escrevinhador... Assim, ao terminar de ler certo texto, se houver música na postagem, termine de ouví-la, retorne, ouça-a novamente se toda atenção foi antes dedicada ao texto... "interromper uma bela música é como interromper uma boa foda... Isso não se faz!..." Por último, se você conhece uma música que, na sua opinião, combina melhor com o texto, não deixe de enviar sua sugestão...

Pensamentos


PENSAMENTOS
TEXTOS NESTA PÁGINA:
  • Tipos de pessoas
  • Triste ao amor
  • Caráter
  • Traição sexual
  • Prudência de vida
  • Traição
  • Sem mentiras...
  • Alimento à Loucura






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Tipos de pessoas

"Afirmo-lhes, sempre indistintamente de sexo, que existem dois tipos de pessoas: os grandes e bons fodedores, que por mais força e violência que empreguem no seu mister, despertam sempre o regozijo dos fodidos e são por eles cultuados e adorados; e os pequenos e maus fodedores, que por mais singela e bem intencionada que sejam suas fodidas, acabam sempre por despertar a indignação e revolta dos fodidos, o desejo destes em vê-los irremediavelmente desgraçados e mortos.

Conscientemente enquadro-me à segunda classe..."



Triste ao amor

"Não existe nada mais triste para o amor do que ser invocado para justificar uma traição."


Caráter

"Pensar (refletir sobre um assunto) é a primeira demonstração de caráter. Colocar suas conclusões em prática é a segunda e definitiva demonstração."

 

Traição sexual

"Quanto imagino que a traição sexual implica na conspurcação do ato que significa o ápice do amor, não posso deixar de sentir uma certa repugnância por quem a comete!"



Prudência de vida

"Quando construimos nosso futuro nada mais fazemos do que projetar o passado, cujo presente se encarrega de executar.
Assim, quando construimos o futuro devemos fazê-lo com vistas ao passado...
Não aquele que já é...
Mas aquele que será...
E o passado é imutável...
Razão porque tal construção requer prudência...
Cabe perguntarmo-nos como desejamos ser lembrados, isto é, eternizados na memória dos que virão...
Se a construção está sendo bastante forte, rija para suportar as gerações futuras... Nossos filhos, netos, bisnetos...
Não só no aspecto material, mas principalmente moral, humano, de maneira a torná-los cônscios de seus deveres de preservação dos bons costumes, do meio-ambiente, da natureza, enfim, aptos a contruir seus próprios futuros e, consequentemente, escreverem passados igualmente dignos. "


Traição

"A traição decorre de uma ausência de moral que, inata ou adquirida, é ineliminável. Assim, é o prenúncio de que irá ocorrer de novo, é só uma questão de tempo. É como a mulher que já se prostituiu: sempre o faz de novo à menor carência de dinheiro!"

-Versão curta: "A traição advém da amoralidade, inata ou adquirida. Inelimináve!!  E, assim,  inevitavelmente se repetirá!"




Sem mentiras

"O verdadeiro amor é sempre profano, assim, os atos em seu nome na intimidade praticados não dispensam o respeito, a moral e, principalmente, a autencidade e ausência de mentiras entre os amantes."




Não é, pois, de admirar-se — Alimento à loucura

"A pobreza vivenciada em um casamento traz-me reflexões:

O casamento é como a mentira: efêmero. Poucos resistem uma vida. Se para a mentira o aleijão é a perna — que é curta —, no casamento é o amor, o desejo.
Aquele que no casamento se afirma feliz por toda uma vida, talvez nada mais seja do que um sujeito que não foi modificado pelo objeto. Ou por não tê-lo, nunca,  conhecido, ou por tê-lo apenas lhe arranhado a casca, satisfeito tão somente com a aparência, tal qual possuir um ovo Fabergé.
E a mentira? O que lhe retira o princípio moral de ser sempre descoberta e permite que perdure para sempre? Se perdura para sempre não é mentira, pois toda mentira não descoberta torna-se verdade que, com o tempo, até o mentiroso dessa forma acredita.
De outro lado, quando dizemos “para sempre”, a que estamos nos referindo? Ao “sempre” do autor da mentira, isto é, o tempo de duração da sua vida ou ao tempo relativo à vida daquele que tomou a mentira como verdade? Ou, ainda, ao “sempre” da humanidade?
De todas as conclusões cogitadas, satisfaz-me aquela em que a mentira é descoberta — pois senão não é mentira —, porém a verdade é tão inconveniente e dura de ser provada que, não raro, prefere-se tomar a mentira como verdade.
Eis o segredo da “mentira eterna”: é assim como se dizer que o homem é feito à semelhança de Deus: buscar-se a negação seria quebrar a pretensão humana — a maior de todas — de ser igualável ao maior conceito concebido: o homem, em sua pretensão, não admite ser menor do que o Maior, pelo menos na aparência. Assume, assim, uma “mentira eterna”.
Talvez, estendo-me, a mentira se encontre entre os grandes conceitos, como “ser”, “deus”, “conhecimento”, uma vez que a verdade, por encerrar apenas a narração dos atos tal como ocorridos, não implica em nenhum processo criativo; quando muito mera habilidade de narrar com precisão.
E quanto ao valor de se dizer a verdade mesmo quando esta depõe contra o narrador? 
Bem, infiro que esta não é uma questão complexa, que implica em criatividade, mas sim em coragem, predicado próprio daqueles que ignoram, ou por razões outras fingem ignorar as implicações de suas ações — em outras palavras, coisa de inconseqüentes, coisa de idiotas.
O casamento, nesta acepção, mostra-se-me comezinho; tal como a pobreza: “toda pobreza será castigada!”
Bem, já recebi minha parte do adágio, com o gravame de fazê-lo acompanhar-se do casamento, o que recém concluí, equivale-se à mentira.
Na pobreza, no entanto, há certa nobreza, pois simboliza a ausência de acessão às ações que, em busca da riqueza, pratica-se em detrimento de outrem. Mas a pobreza é castigada!
Ora, o castigo nada mais é do que consequência dos atos.
Ora, ninguém é castigado por não atentar, ainda que obliquamente, contra o próximo.
De outro lado, enfrentar o castigo também é sinal de nobreza, eis que só o homem de coragem sabe enfrentar as conseqüências dos seus atos.
Logo percebo, então, como caio em contradição, pois pouco antes correlacionei coragem com inconseqüentes e idiotas e, por certo, tais arrimos não se coadunam com nobreza.
Divago então que não creio que a pobreza siga o destino do adágio, senão a coragem deixa de ser coisa dos tolos.
No fundo, sei que toda minha reflexão é falha. Mas delicio-me com o ato de pensar. Imagino que era exatamente assim que os filósofos despendiam o tempo...
Não é, pois,  de admirar-se que, após tantos séculos a pensamentear, acabassem acertando aqui e acolá, achando uma ou outra ponta de um novelo de infinitas linhas..."











 




 








 



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