PARA SE PERDER UM GRANDE AMOR
É preciso ser louco para conquistá-lo
Abandonar toda a sua vida
E se entregar a ele por inteiro
E descobrir que com ele
Vêm traumas e desilusões,
Mentiras e contradições
Às quais você terá que igualar
Para perder um grande amor
É preciso, antes, imaginá-lo eterno
Sem dificuldades e sem desencantos
Fingir que o passado não o atinge
Que és diferente de outros tantos
E ir em frente sempre sorrindo
Fingindo que o amor é infindo
Que não vai, aos poucos, diminuindo
Para se perder um grande amor
É preciso acreditar
Que os abraços serão sempre apertados
Os beijos sempre prolongados
Os sexos de desejo molhados
Que os corpos jamais se enrugarão
As vaginas jamais murcharão
Os membros sempre se intumescerão.
Para se perder um grande amor,
É preciso primeiro perder a nobreza,
Mergulhar em profunda pobreza,
dar-se tudo o que se tem,
mesmo quando não lhe convém,
Postar-se sem ter o pão,
E pedir emprestado então,
Frente ao ente amado,
Revelar-se flagelado,
Conseguir ser desprezado
Para se perder um grande amor
.
É preciso ser louco para conquistá-lo
Abandonar toda a sua vida
E se entregar a ele por inteiro
E descobrir que com ele
Vêm traumas e desilusões,
Mentiras e contradições
Às quais você terá que igualar
Para perder um grande amor
É preciso, antes, imaginá-lo eterno
Sem dificuldades e sem desencantos
Fingir que o passado não o atinge
Que és diferente de outros tantos
E ir em frente sempre sorrindo
Fingindo que o amor é infindo
Que não vai, aos poucos, diminuindo
Para se perder um grande amor
É preciso acreditar
Que os abraços serão sempre apertados
Os beijos sempre prolongados
Os sexos de desejo molhados
Que os corpos jamais se enrugarão
As vaginas jamais murcharão
Os membros sempre se intumescerão.
Para se perder um grande amor,
É preciso primeiro perder a nobreza,
Mergulhar em profunda pobreza,
dar-se tudo o que se tem,
mesmo quando não lhe convém,
Postar-se sem ter o pão,
E pedir emprestado então,
Frente ao ente amado,
Revelar-se flagelado,
Conseguir ser desprezado
Para se perder um grande amor
.
das utopias...adoro esse poema!
ResponderExcluirIset